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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
"Poetizando..."
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Festa de Santa Luzia 13 de dezembro de 2011, no Sítio Riachão 2 em São José do Egito-PE
Aconteceu no Sítio Riachão 2 a VIII Festa de Santa Luzia, com Missa do Vaqueiro celebrada pelo Pe. Luis Marques (Luisinho).
domingo, 11 de dezembro de 2011
POESIAS EM MOTE: "NO TERREIRO, A LUZ ACESA / DÁ REFLEXOS DE SAUDADE"
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Educar é...
O que significa cativar?
Nosso presente é marcado quer pela violência e agitação social, quer por um rápido progresso tecnológico e científico, são muitos os desafios que se nos colocam no nosso dia-a-dia de professores – no exercício da nossa atividade docente e simultaneamente aquando do relacionamento interpessoal professor/aluno.
Oriundos de meios sociais diferenciados, portadores de certas características que os individualizam e os tornam «únicos», os alunos chegam até nós com um leque de atitudes e comportamentos diversos, geradores de sentimentos de satisfação e realização pessoal mas, também, por vezes, de ansiedade e frustração.
Consciente da minha função como educadora e formadora acredito que a escola ocupa, hoje, um lugar privilegiado na sociedade - além de ponto fulcral para o processo ensino-aprendizagem, é no espaço aula, no contacto que vamos estabelecendo com os alunos, ao longo de um ano lectivo, que contribuímos para a sua formação e educação, factores preponderantes para que, no futuro, se tornem cidadãos livres, responsáveis, críticos e disponíveis para participar plenamente na vida colectiva das sociedades de que fazem/farão parte.
Nesta linha, a escola não pode ignorar o desenvolvimento da sociedade, na qual está inserida, nem as transformações sociais que a "invadem" através dos alunos que a frequentam. Consequentemente devemos, a cada passo, repensar a nossa atuação como professores, em sala de aula, no exercício da nossa atividade letiva, as atitudes que tomamos; os métodos pedagógicos, as técnicas de ensino e os estilos de comunicação que adotamos para transmitir saberes, para criar no aluno o gosto pela aprendizagem e contribuir para o seu desenvolvimento, ajudando-o não só a encarar o futuro com confiança mas, também, a participar na sua construção de modo responsável e determinado.
No nosso dia a dia surgem-nos frequentemente problemas relacionados com o meio sócio-cultural a que os alunos pertencem, os quais tentamos solucionar através das mais corretas atitudes de apoio, de análise, compreensão e exploração – atitudes que estabelecem um clima de abertura, cooperação e confiança saudáveis que contribuem para uma melhor solução dos conflitos.
Aliás, penso que há dois fatores determinantes na relação professor-aluno "os laços", que se "criam", entre ambos, gerando um clima de confiança mútua e levando o aluno a expor os seu problemas, a partilhar as sua preocupações, os seus anseios, os seus sonhos, favorecendo condições que auxiliem o processo de ensino-aprendizagem. Outro dos "caminhos" escolhidos para alcançar os seus objectivos é, sem dúvida, "a motivação", método a partir do qual o professor tenta criar, no aluno, o gosto pela aprendizagem.
Todavia, a função do professor não deve consistir exclusivamente na exposição, na transmissão de informação ou conhecimento, mas apresentar os conteúdos sob a forma de problemas a resolver no sentido de conduzir o aluno à reflexão, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento intelectual e para a sua formação cívica. É por isso que são enormes as responsabilidades do professor a quem cabe formar o carácter e o espírito das novas gerações. Daí que o recurso ao estilo assertivo seja importante na relação pedagógica, pois, dessa forma, podemos estimular o aluno a expressar as sua ideias, os seus pensamentos honesta e abertamente. Com essa relação pedagógica visa o desenvolvimento da personalidade do formando, seria extremamente negativo ser-se agressivo, manipulador ou passivo, dado que o professor é aquele que ajuda o aluno a organizar e a gerir o seu saber. Deve, no entanto, demonstrar simultaneamente firmeza quanto aos valores que considera fundamentais e que devem orientar toda uma vida.
Notas e bibliografia consultada
- - in, Saint-Exupery, Antoine, o Principezinho, Ed. Aster.
- - in, Educação, Um Tesouro a Descobrir, Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, Edições Asa, pag77, 1996
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Existe aprendizado em viagens pedagógicas?
domingo, 9 de outubro de 2011
A origem do dia das crianças
A comemoração no Brasil
A iniciativa de criar um dia especialmente dedicado às crianças foi do deputado federal Galdino do Valle Filho, ainda na década de 1920. Depois de aprovada pelos deputados, o 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas a data só "pegou" mesmo em 1960, quando Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da Fábrica de Brinquedos Estrela, fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto". Logo depois, as empresas decidiram criar a Semana da Criança, como meio de aumentar as vendas. Como a proposta surgiu no final de junho e os organizadores pretendiam fazer algo ainda naquele ano, o mês escolhido para a comemoração acabou sendo outubro. A idéia foi um êxito.
No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e "ressucitaram" o antigo decreto. A partir daí, o 12 de outubro se transformou em uma das datas mais importantes do ano para o setor de brinquedos.
Dia Universal da Criança
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Universal da Criança. Nessa data, também é comemorada a Declaração dos Direitos da Criança, aprovada em Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959. Muitos dos direitos e liberdades contidos neste documento fazem parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Declaração dos Direitos da Criança estabelece, entre outras coisas, que toda criança requer proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.
Enquanto isso, em outros países...
No Brasil, o Dia da Criança é 12 de outubro. A Organização das Nações Unidas definiu 20 de novembro como Dia Universal da Criança. Vamos ver quando a data é comemorada em alguns países?
Índia 15 de novembroPortugal 1 de junho China 5 de maio Japão 5 de maiohttp://www.klickeducacao.com.br:8000/klickids/historia/historia01/historia01.asp
Em homenagem ao dia das crianças...Elas respondem: "O que é o amor?"
Apenas ame como criança, e será muito feliz.
Turma de Psicopedagogia, Sertânia-PE. Módulo Finalizado! Valeu gente!
Adorei vocês, meninas!
Turma de Psicopedagogia Clínica - FIP, Sertânia-PE
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Talentos do Meu Riachão
Ao voltar de uma celebração na Capela de Santa Luzia, aqui no Riachão, a poetiza Lucélia questionou a luz acesa de uma casa vazia. A amiga Dandinha explicou que era a casa de Dona Dade (falecida há quase dois anos), mãe de "Carrim" de Nêgo, Lindalva e Ancelmo. E que todas as noites, os filhos da falecida iriam na casa acender as luzes...
Lucélia criou o mote:
NO TERREIRO, A LUZ ACESA
DÁ REFLEXO DE SAUDADE
Quem no caminho passar
Vê de relance o passado
Que hoje modificado
Faz meu peito se queixar
Minha mente vem lembrar
Vida de tranquilidade
Eu na flor da idade
E meus pais alí na mesa
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(Lucélia)
Tantos anos se passaram
E aqui minha memória
Não esquece a trajetória
Os cômodos já me lembraram
Que um dia acomodaram
Eu e minha irmandade
Com tanta simplicidade
Sem saber o que tristeza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(Lucélia)
Se vê logo na chegada
Que tá tudo diferente
Não se vê rosto de gente
A porta vive fechada
Quem olha o pé da calçada
Vê que a fatalidade
De ir pra eternidade
Tirou da casa a nobreza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(Lucécia)
De noite se acende a luz
Nessa casa abandonada
Clareando a calçada
Aos Donos fazendo jus
Que já estão com Jesus
Vivendo na eternidade
Na eterna claridade
Posso afirmar com certeza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(João Carlos)
Casa velha solitária
Não tem mais ninguém morando
Vai aos poucos se acabando
Agindo de forma contrária
Sentindo a força arbitrária
O zelo da antiguidade
Não é mais nem a metade
Mesmo que faça limpeza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(João Carlos)
A saudade se apossou
Dessa casa tão antiga
E a tristeza hoje se abriga
Onde seu dono morou
O dono da casa deixou
Sem ter a menor vontade
E o tempo com a maldade
A destrói sem gentileza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(João Carlos)
No terreiro e no batente
Vê-se o mato crescendo
Quase como que dizendo
Aqui não mora mais gente
A luz acesa na frente
Dá reflexo, claridade
Mas é que a realidade
Dentro só mora tristeza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(João Carlos)
A tristeza fez morada
A saudade lhe invadiu
Seus donos ninguém mais viu
Nunca mais se soube nada
Só a casa abandonada
Restou na localidade
E os filhos na orfandade
Relembrando com tristeza
No terreiro a luz acesa
Dá reflexo de saudade
(João Carlos)
Eita poetas! Fecho os olhos e imagino as cenas!
Como se fosse pouco, a poetiza Lucélia falou sobre deixar a casa em que mora para seguir outros rumos (Coisa que eu vivi há quase 10 anos atrás). Me emocionei ao escutá-la recitar essa grandiosidade...
SEM QUERER EU FUI EMBORA
DA CASA QUE ME CRIEI
Fui logo de manhazinha
Fazer minha despedida
Era hora da partida
Olhei a casa todinha
Dar um abraço em Mainha
Fui chorar e não chorei
Minha mala eu arrumei
E saí de porta a fora
Sem querer eu fui embora
Da casa que me criei
(Lucélia)
Também foram recitadas poesias feitas homenageando Pe. Luizinho, a natureza, saudade,o tempo.... Foi poesia pra "mais de metro"...rsrs.
domingo, 2 de outubro de 2011
MISTÉRIO
Meu remédio de amor é seu sorriso.
Obedece, pra mim, quem tem juízo...
No meu peito você manda e desmanda.
Quando vi no seu verso a propaganda
Fui buscar, pois pra mim era preciso.
E aí vi que assim mesmo a gente anda
Percorrendo as estradas do improviso.
Improviso qualquer em nós não cabe,
Que viver de repente a gente sabe
E o tempero pra nossa poesia
Tem que ter o encanto e a doçura
De um balaio coberto de cultura
Junto a minha cruel filosofia.
Felipe Júnior