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Rosa Dall'Agnol

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Poetizando..."


        Pensando no matuto quando vai estudar na capital, muitas vezes, para tentar uma vida melhor. Precisa trabalhar para pagar os estudos e se manter. Mas todo sertanejo sente uma saudade que eu tentei descrever em versos ...



O matuto quando vai
Trabalhar na capital
Deixa sua terra natal
Vem a lembrança do pai
Uma dor que o subtrai
Da vontade de estudar
Fica pensando em voltar
Mas lhe falta condição
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)






Quando a lembrança extravasa
O sertanejo saudoso
Se pega a pensar, choroso
“Ai que saudades de casa”
Recordação que me arrasa
Com vontade de voltar
Pra ver sabiá cantar
Numa tarde de verão
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)





Quando lembra da terrinha
Do forró de pé de serra
Do cabritinho que berra
Da cantiga da galinha
De pedir “benção madrinha”!
Ir de noitinha pescar
E lá mesmo cozinhar
O peixe no caldeirão
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)






Então chega o grande dia
De regressar pra morada
De caminhar pela estrada
Que na infância, eu corria
Brincando de montaria
No jumento a galopar
Pra quando em casa chegar
Tomar caldo de feijão
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)





Uma rolinha fez ninho
Na cumeeira da telha
Que qualquer um se ajoelha
Diante tanto carinho
Mas veio um redemoinho
A residência testar
E fazendo lamentar
Tamanha destruição
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)

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