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Rosa Dall'Agnol

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Existe aprendizado em viagens pedagógicas?

Por insinuar mudança de visão, o construtivismo busca considerar o conhecimento a partir da interação de dois diferentes elementos: o sujeito histórico e o objeto cultural. A leitura particular que cada indivíduo faz perante a atividade proposta para o aprendizado é de extrema importância na concepção construtivista, pois trata-se de uma construção peculiar, isto é, uma aprendizagem significativa, que se enquadra na facilidade de memorizar o conteúdo, na funcionalidade e na continuidade da aprendizagem.
Visita ao Engenho Massangana, onde Joaquim Nabuco passou sua primeira infância.
É possível que haja um maior desenvolvimento das operações mentais e da autonomia moral, uma vez que o sujeito pode preencher as necessidades (lacunas) daquele saber já constituído anteriormente. A melhor maneira de colocar a aprendizagem num círculo bem mais amplo é permitir que os alunos entrem em contato com as relações sociais, ou seja, com a sociedade.
Um dos caminhos mais comuns para permitir o contato dos alunos com um meio qualquer é a realização de estudos do meio.

O estudo do meio, que nada mais é que uma prática de ensino, se constitui como elemento fundamental da interdisciplinaridade e interação do aluno como um meio qualquer. Isto é, semelhante à atividade turística, o estudo do meio visa transformar as aulas em passeios, transportando os alunos para diferentes lugares, com a finalidade de estudo.
Essas “aulas-passeio” colocam os alunos em interação com o meio, gerando um círculo de relações sociais, econômicas e culturas interligadas, as quais permitem caracterizar esse tipo de atividade como uma forma de lazer e turismo aplicados à educação. Por esse motivo, engana-se quem pensa que o turismo educacional é uma mera excursão. Isso porque as atividades envolvem o aprendizado e têm horizontes bem mais amplos que uma simples saída cultural para um museu ou parque, já que sua proposta é integrar uma ação fora dos muros da escola ao currículo, reforçando, assim, conteúdos vistos em classe.No entanto, faz-se necessário que essas aulas-passeio tenham algum componente lúdico e de descontração, para que os alunos possam aprender brincando. Preferencialmente, os roteiros devem ser dinâmicos e interdisciplinares.


Capela do Engenho Massangana, onde foi batizado o "Grande" Joaquim Nabuco.
Uma das tarefas mais difíceis é falar do lazer na escola. Nesse caso, muita gente confunde lazer escolar com recreação escolar, por não saber o quão abrangente podem ser as atividades relacionadas à educação.
O lazer é um tempo propício para o desenvolvimento do exercício de busca do conhecimento e satisfação da curiosidade pessoal, independentemente do meio escolhido para esse fim.
Contudo, o lazer abre um campo educativo amplo não somente para se aprender coisas novas, mas principalmente para o exercício das possibilidades de participação social lúdica.


Preparando para o passeio de Catamarã,no Recife. Uma verdadeira aula de história sobe a nossa capital.
É importante o engajamento de educadores que tenham "afinidade" com seus alunos, um espírito jovem e MUITA paciência... Afinal, adolescentes são adolescentes. Eles fazem barulho, bagunça (mais que natural),mas também percebem o quanto estão crescendo e aprendendo com o momento...
Professor Lourival, o "jovem"...
Entre dois "Pedros"...
Professor Neném Patriota dá aula "Show" no Museu de Brennand

Visita ao Museu de Brenannd,na Várzea- Recife... e Será que estão se divertindo?


2 comentários:

  1. Parabéns pelo texto Rosa. Belas palavras, dignas de uma grande educadora.

    Abraços,
    Dudu

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  2. Obrigada, Carlos!
    Me apaixonei pela EDUCAÇÃO, e acho o estudo da aprendizagem algo incrível.
    Todo educador faz do seu trabalho uma das razões pra viver. Já o professor, precisa da educação para sobreviver.
    Temendo ser arrogante ou pretensiosa...Mas me acho, uma EDUCADORA.
    Valeu meus aluninhos... é por vocês que me esforço tanto!

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