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Rosa Dall'Agnol

sexta-feira, 8 de abril de 2016



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

DIVERSIFICANDO SUAS AULAS II: CONSTRUÇÃO DE UM MODELO ESQUEMÁTICO DE REPRODUÇÃO EM INVERTEBRADOS


UPE Universidade de Pernambuco
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina: Zoologia dos Invertebrados
Professor: Múcio










CONSTRUÇÃO DE UM MODELO ESQUEMÁTICO DE REPRODUÇÃO EM INVERTEBRADOS




Maria José Soares da Graça
Jusciana dos Anjos Tomaz
Rosa Catarina Ferreira dos Santos Dall’Agnol








Tabira-PE
2014

Maria José Soares da Graça
Jusciana dos Anjos Tomaz
Rosa Catarina Ferreira dos Santos Dall’Agnol










CONSTRUÇÃO DE UM MODELO ESQUEMÁTICO DE REPRODUÇÃO EM INVERTEBRADOS




Apresentação de um modelo demonstrando a reprodução sexuada e assexuada dos hidrozoários e scifozoários solicitado na disciplina de Zoologia dos Invertebrados pelo Professor Múcio do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da FACETEG - Faculdade de Ciência, Educação e Tecnologia de Garanhuns.








Tabira-PE
2014

INTRODUÇÃO
            Todos os cnidários são animais aquáticos e a maioria vive no mar. Alguns cnidários são fixos, os pólipos e outros são livre-natantes, as medusas. Os animais sésseis podem viver em colônias ou solitários, mas sempre fixadas de um substrato.
            Os corais e as águas-vivas também pertencem ao grupo dos cnidários. Os corais são formados por carbonato de cálcio.
            Com ampla distribuição geográfica, os cnidários pertencem a regiões mais quentes, se alimentam de plânctons e pequenos crustáceos.
            O Filo dos Cnidários  está organizado em três classes que são a dos Hidrozoários, Cifozoários e Antozoários.
            Os Hidrozoários são encontrados na forma de medusas e pólipos (hidras), Os cifozoários, são sempre marinhos, como exemplos a água-viva. E os Antozoários, são representados pelos corais.
            Neste trabalho serão representados os tipos de reprodução dos Hidrozoários e dos Cifozoários.


TAREFA E PROCESSO
           
            Na classe dos cifozoários, as medusas (verdadeiras águas-vivas) correspondem a fase da reprodução sexuada. Enquanto que os pólipos, pequenos e com fase pouco duradoura, correspondem à reprodução assexuada.
            As medusas podem alcançar até 40cm de diâmetro. Sabe-se que no Atlântico Norte, uma espécie de medusa chega a 2 metros de diâmetro.

            No caso representado neste modelo, a espécie é a Aurelia aurita. 
 Para elaboração do modelo foi utilizado massa de modelar, tinta dimensional, palitos e um vidro para base
 Os modelos confeccionados foram retirados do livro Biologia de Fernando Gewandsznadjer e Sérgio Linhares, Volume único , Editora Ática, páginas 237 e 240, ano 2012.

 Durante a fase de reprodução sexuada, a fecundação é interna. A larva(plânula) origina um pólipo jovem que é fixo. Na fase de reprodução assexuada, esse pólipo jovem se reproduz por estrobilização. Na estrobilização, ocorrem várias fragmentações do corpo do pólipo que ficam empilhados. Cada disco (medusa jovem) destaca-se e após o tempo de crescimento, dá origem a uma medusa na forma adulta, o que fecha o ciclo reprodutivo.
 Nos hidrozoários, a reprodução pode ser sexuada (conforme representada acima), onde apenas um óvulo é liberado e fecundado.
 Após um tempo, o zigoto já formado espera por uma época favorável ao seu desenvolvimento para sair do corpo da hidra. Assim, o desenvolvimento é direto, não há larva.
             A reprodução assexuada nos hidrozoários acontece por brotamento. Onde pequenos brotos crescem lateralmente no corpo da hidra-mãe e se soltam, fixando-se em lugar séssil e desenvolvendo-se.
            Nesse tipo de reprodução, não há mistura de material genético, logo, não há variabilidade genética. Podendo ser propício a regiões pouco favoráveis.



 Modelo representando a reprodução dos Cifozoários e dos Hidrozoários




CONCLUSÃO
Ao desenvolver uma atividade prática, a aprendizagem é efetivada. Pois quando é possível estabelecer ligações entre teoria e prática, os conteúdos são melhores absorvidos pelos alunos, logo, a aprendizagem fica evidenciada.
Ao estudar os animais invertebrados, o aluno fica restrito a fazer uso de imagens ilustradas nos livros, o que se torna distante da realidade científica e fica difícil a compreensão.
            Quando o aluno é “convidado” a concretizar os conteúdos conhecidos apenas em livros, seus conceitos modificam e a teoria se elucida através da prática.
            Com a construção desse modelo, as ideias sobre a reprodução dos cnidários foram mais bem compreendidas.
Pôde-se observar de forma clara, as diferenças entre reprodução sexuada e assexuada dos hidrozoários e dos cifozoários.
            O modelo ficará disponível no Polo e poderá ser utilizado por tutores e professores bem como nos estágios da equipe.
                                 

 BIBLIOGRAFIA


POR QUE FLORES E FRUTOS COLORIDOS SÃO MAIS EVOLUÍDOS?
Por Rosa Catarina Dall’Agnol ¹
¹ Fonoaudióloga pela FIR – Recife-PE, Enfermeira pela FIP-Patos-PB, Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas – UPE, Socorrista CEPEM e Conexão Saúde.

O Reino Plantae é representado por cerca de 350 mil espécies de plantas, deste número, 250 mil são classificadas como angiospermas. A palavra angiosperma significa “semente protegida pelo fruto”.
O grupo das angiospermas é considerado como mais completo. Neste, todos possuem raiz, caule, folha, flor e frutos. Foi justamente a aquisição de frutos, no processo de evolução, que tornou este grupo diferenciado das gimnospermas.
Os frutos, além de proteger as sementes, também são responsáveis pela dispersão das sementes pelo ambiente.
As flores possuem interessantes combinações de cores e odores, além de produzirem o néctar que alimentam os animais polinizadores como passarinhos, e abelhas. São as cores vistosas e os odores agradáveis que atraem os polinizadores. Fenômeno conhecido como zoocoria.
Mas é necessário que se saiba da existência de flores inconspícuas, que são polinizadas pelo vento,fenômeno conhecido como anemocoria.
Outro fenômeno de dispersão é a hidrocoria, que usa a água como meio de transporte. Um exemplo conhecido é o coco (Cocos nucifera) que em regiões litorâneas consegue boiar até terreno propício.
 A balocoria é um fenômeno que acontece, por exemplo, no pepino-do-diabo (Ecballium elaterium) que explode ao toque e lança suas sementes com extrema força ao ambiente.
Assim, um dos fatores, com suporte da teoria científica, que explica a diferença de cores e odores e também dos diferentes tipos e animais de polinização pode ser visto como parte do processo importante de reprodução e sobrevivência das plantas com flores e frutos.
 A própria Teoria da Seleção Natural de Darwin pode ser usada para explicar a maior reprodução entre plantas com cores e odores mais fortes e chamativos.
É comum a relação entre coloração chamativa dos frutos com alguns traços de perigos. Plantas com frutos com colorações fortes, geralmente contém substâncias que podem ser tóxicas e até letais.  Os sintomas vão desde irritações na pele, mucosa bucal, diarreia, náuseas.
Portanto, todo o processo evolutivo das flores e frutos, aconteceu em um processo de seleção natural. Sempre em prol da proteção da semente e com a certeza de dispersá-la em local propício ao seu desenvolvimento. Isso possibilitou a resistência e permanência dos frutos ao longo dos tempos.


FONTES:


DIVERSIFICANDO SUAS AULAS: COMO ELABORAR UM MODELO DE CROMATINA UTILIZANDO MATERIAL DE BAIXO CUSTO

INTRODUÇÃO
Um grande número de aminoácidos ligados a um radical de ácido nucléico (DNA) forma uma proteína chamada histona, que juntos, formam a composição da cromatina.           A cromatina, em uma célula eucariótica, compacta quase todo o DNA a fim de diminuir o tamanho da molécula e para obter maior controle dos genes.
            A localização de grande parte da cromatina se dá na extremidade do núcleo, que quando observado ao microscópio óptico com uso de corantes, pode-se notar diferenças na intensidade da coloração. As regiões mais escurecidas, contemplam as partes onde os cromossomos estão mais condensados, termo conhecido como heterocromatina. O material mais claro foi denominado eucromatina.
Os filamentos de eucromatina e heterocromatina se intercalam de acordo com o momento de vida da célula. No momento em que a célula não está em divisão, na interfase, os filamentos de heterocromatina estão espiralizados e os de eucromatina estão distendidos.
Já no momento em que a célula entra em divisão mitótica, os filamentos de heterocromatina se mostram bem mais condensados, e são chamados de cromossomos. Logo, os cromossomos são formados pela espiralização (condensação) dos filamentos de cromatina.
           
TAREFA E PROCESSO

O grupo organizou o trabalho em etapas que contemplaram desde a pesquisa bibliográfica , estudo teórico e de metodologia para elaboração do modelo.
Para a confecção da maquete, foi utilizado papelão (retirado de caixa de alimentos), massa de modelar, cola de isopor, pincel atômico permanente,esponja em aço, papel com letreiros identificadores impressos.
Após as etapas iniciais de pesquisa e captação dos materiais, foi feita então a elaboração do modelo para demonstrar as etapas da compactação da cromatina.

O modelo utilizado como base para elaboração da maquete foi encontrado no site http://www.tudomaisumpouco.com/aulabio4.html




      REPRESENTAÇÃO DAS ETAPAS DE COMPACTAÇÃO DA CROMATINA

Na primeira etapa, é possível observar uma cadeia de DNA em forma de dupla hélice.
            Na segunda etapa, observam-se os filamentos da cromatina formando um colar de contas (DNA com histonas).
            Na terceira etapa, cromatina condensada em intérfase com histonas, observa-se fibras de nucleossomos empacotados.
            Na quarta etapa, a cromatina em início de condensação, a primeira fase de divisão celular, prófase.
            Na quinta etapa, observa-se um cromossomo no seu máximo grau de condensação, fase da metáfase. Fase onde podem ser mais bem visualizados. É também nesta etapa que são realizados os exames para estudos dos cromossomos, como o cariótipo.


               

CONCLUSÃO


Ao desenvolver uma atividade prática, a aprendizagem é efetivada. Pois quando é possível estabelecer ligações entre teoria e prática, os conteúdos são melhores absorvidos pelos alunos, logo, a aprendizagem fica evidenciada.
Ao estudar citogenética, o aluno fica restrito a fazer uso de imagens ilustradas nos livros, o que se torna distante da realidade científica e fica difícil a compreensão.
            Quando o aluno é “convidado” a concretizar os conteúdos conhecidos apenas em livros, seus conceitos modificam e a teoria se elucida através da prática.
            Com a construção desse modelo, as ideias sobre a cromatina e cromossomos foram melhor compreendidas.
            O modelo ficará disponível no Polo e poderá ser utilizado por tutores e professores bem como nos estágios da equipe.
                                 


FONTE DE PESQUISA




                                  





quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Poetizando..."


        Pensando no matuto quando vai estudar na capital, muitas vezes, para tentar uma vida melhor. Precisa trabalhar para pagar os estudos e se manter. Mas todo sertanejo sente uma saudade que eu tentei descrever em versos ...



O matuto quando vai
Trabalhar na capital
Deixa sua terra natal
Vem a lembrança do pai
Uma dor que o subtrai
Da vontade de estudar
Fica pensando em voltar
Mas lhe falta condição
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)






Quando a lembrança extravasa
O sertanejo saudoso
Se pega a pensar, choroso
“Ai que saudades de casa”
Recordação que me arrasa
Com vontade de voltar
Pra ver sabiá cantar
Numa tarde de verão
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)





Quando lembra da terrinha
Do forró de pé de serra
Do cabritinho que berra
Da cantiga da galinha
De pedir “benção madrinha”!
Ir de noitinha pescar
E lá mesmo cozinhar
O peixe no caldeirão
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)






Então chega o grande dia
De regressar pra morada
De caminhar pela estrada
Que na infância, eu corria
Brincando de montaria
No jumento a galopar
Pra quando em casa chegar
Tomar caldo de feijão
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)





Uma rolinha fez ninho
Na cumeeira da telha
Que qualquer um se ajoelha
Diante tanto carinho
Mas veio um redemoinho
A residência testar
E fazendo lamentar
Tamanha destruição
A SAUDADE DO SERTÃO
FAZ GENTE GRANDE CHORAR
(Rosa Dall’Agnol)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Festa de Santa Luzia 13 de dezembro de 2011, no Sítio Riachão 2 em São José do Egito-PE


Aconteceu no Sítio Riachão 2 a VIII Festa de Santa Luzia, com Missa do Vaqueiro celebrada pelo Pe. Luis Marques (Luisinho).


MISSA DO VAQUEIRO

VAQUEIRO MANOEL LEITE


ANDERSON


VAQUEIROS RUMO À CAPELA DE SANTA LUZIA


TOINHO BRAZ


COMPADRE JOÃO E IARA


FIÉIS AGUARDAM A CHEGADA DOS VAQUEIROS





EU, E MEUS DOIS VAQUEIRINHOS




          A Festa de Santa Luzia (Santa LúciaSanta Luz, ou por vezes apenas Lúcia ) é uma festa religiosa católica, dedicada a Santa Luzia, que ocorre a 13 de Dezembro, dia consagrado a esta Santa.
Festa tradicional e popular, é celebrada principalmente na Escandinávia, em partes dos Estados Unidos da América (mormente por pessoas com raízes nos países escandinavos), no Brasil, e em alguns países da Europa do Sul, como Portugal.
              Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), mais conhecida simplesmente por Santa Luzia (santa de luz), segundo a tradição da Igreja Católica, foi uma jovem siciliana, nascida numa família rica de Siracusa, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano.
              Na antiguidade cristã, juntamente com Santa CecíliaSanta Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Lúcia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter vinte templos em Roma dedicados ao seu culto.
               O episódio da cegueira, ao qual a iconografia a representa, deve estar ligado ao seu nome Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui-lhe a função de graça iluminadora.
                 É assim a padroeira dos oftamologistas e daqueles que têm problemas de visão.
                Sua própria festa é celebrada simbolicamente em 13 de dezembro, possivelmente doze dias antes do Natal para indicar ao cristão a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação correspondente para essa importante data que se avizinha.

domingo, 11 de dezembro de 2011

POESIAS EM MOTE: "NO TERREIRO, A LUZ ACESA / DÁ REFLEXOS DE SAUDADE"

Quando um dos donos se vai
É infinita a tristeza
Choram pela incerteza
Pela saudade do pai
Quando a vida o subtrai
Sem a menor caridade
A morte com crueldade
Faz da dor uma represa
No terreiro a luz acesa
Dá reflexos de saudade
(Rosa Dall’Agnol)


Sinto saudades de casa
Do meu quarto tão bonito
Que hoje está todo esquisito
Parece pinto sem asa
Recordação que arrasa
É ver a casa vazia
Não precisa nem vigia
No castelo sem princesa
No terreiro a luz acesa
Dá reflexos de saudade
(Rosa Dall’Agnol)



Visitando esta casinha
Tive lembrança saudosa
Tanta comida gostosa
Mamãe fez lá na cozinha
Sinto o cheiro da galinha
E até parece verdade
Infância com liberdade
Que ao relembrar, fico presa
No terreiro a luz acesa
Dá reflexos de saudade
(Rosa Dall’Agnol)



Foi um templo de esperança
Que não sei quem hoje habita
A velha casa bonita
Dos meus tempos de criança
Hoje só vejo a lembrança
De retratos de amizade
Fotos de felicidade
Quadros soltos, lá na mesa
No terreiro a luz acesa
Dá reflexos de saudade
(Rosa Dall’Agnol)


Muitos anos se passaram
Dos meus tempos juvenis
Das histórias infantis
Quando meus pais me contaram
Momentos que adoçaram
Uma infância sem maldade
Hoje só tem a metade
E assim fico sem defesa
No terreiro a luz acesa
Dá reflexos de saudade
(Rosa Dall’Agnol)