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Rosa Dall'Agnol

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tenho orgulho por fazer parte de uma família repleta de artistas, poetas ... e loucos (claro, aqui no Pajeú, quem não é poeta é louco... e quem é louco, faz poesia).
Dentre estes artistas tenho como primos, Heleno Louro, Maciel Melo, Marcone Melo, a conhecida "louca" Vila (que vagava pelas ruas de São José do Egito, fazendo poesias e tocando violão) e muitos outros...
Sinto uma inveja boa de um poema feito por Maciel Melo em homenagem ao seu falecido pai Heleno.
NA ORDEM: EU, NENÉM, GABI E MACIEL... NO BATENTE LÁ DE CASA

O Filho do cidadão
Se eu não fui o filho exato que quiseste
Nem ao menos o que imaginaste
Fui apenas um pouco o que fizeste
E nesse pouco eu ergui a minha haste
Tantas vezes em que me abraçaste
Eu senti o calor da tua mão
Aquecendo minhas culpas com o perdão
Me beijando mostrando o lado certo
Os atalhos, os caminhos, os desertos
O abismo, a curva a contramão.
Me perdoe se as vezes me permito
Que o acaso penetre em meus momentos
Me envolvendo com loucos sentimentos
Desatando os bridões da minha vida
Volta e meia em becos sem saída
Me deparo dou de cara com a parede
Em teus punhos armava minha rede
Em teus braços estendia meu colchão
Hoje sinto a falta de um sermão
Que em seguida me davas um confeito
 

Aprendi que jamais serei perfeito
Ser seu filho é ser sempre um cidadão.


OS POETAS DA FAMÍLIA

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