Dentre estes artistas tenho como primos, Heleno Louro, Maciel Melo, Marcone Melo, a conhecida "louca" Vila (que vagava pelas ruas de São José do Egito, fazendo poesias e tocando violão) e muitos outros...
Sinto uma inveja boa de um poema feito por Maciel Melo em homenagem ao seu falecido pai Heleno.
NA ORDEM: EU, NENÉM, GABI E MACIEL... NO BATENTE LÁ DE CASA
O Filho do cidadão
Se
eu não fui o filho exato que quisesteNem ao menos o que imaginaste
Fui apenas um pouco o que fizeste
E nesse pouco eu ergui a minha haste
Tantas vezes em que me abraçaste
Eu senti o calor da tua mão
Aquecendo minhas culpas com o perdão
Me beijando mostrando o lado certo
Os atalhos, os caminhos, os desertos
O abismo, a curva a contramão.
Me perdoe se as vezes me permito
Que o acaso penetre em meus momentos
Me envolvendo com loucos sentimentos
Desatando os bridões da minha vida
Volta e meia em becos sem saída
Me deparo dou de cara com a parede
Em teus punhos armava minha rede
Em teus braços estendia meu colchão
Hoje sinto a falta de um sermão
Que em seguida me davas um confeito
Aprendi que jamais serei perfeito
Ser seu filho é ser sempre um cidadão.
OS POETAS DA FAMÍLIA
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